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Cara limpa contra as drogas e em dia com a saúde

24/07/2019

No último sábado, dia 20 de julho, foi realizado no CREF1 Campo Grande o fórum “De cara limpa contra as drogas”. O debate, que de forma analítica se propôs a discutir o uso de entorpecentes, contou com a participação do candidato a vereador pelo partido PSC Alexandre Duque (representando o deputado estadual Márcio Pacheco), do vice-presidente do CREF1 prof. André Fernandes, da psicóloga Deise Luci Rodrigues Passos e do filósofo Francisco Miranda, atuando como mediador do debate. O evento foi aberto ao público e ouviu a opinião de profissionais de Educação Física e de outras áreas sobre o assunto.

Um dos temas abordados foi a relação entre a neurociência e todos os tipos de drogas. Naturais, sintéticas ou semi-sintéticas, elas podem produzir dependências em seus usuários e tem efeitos nocivos sobre o cérebro. Segundo Francisco Miranda, a Educação Física faz parte do fenômeno humano, “que é matemático, é físico, químico, biológico, filosófico, é religioso, sociológico e antropológico”.

O ponto central da discussão foi a política pública sobre drogas. A partir 2006, o governo federal tentou municipalizar a problemática das drogas, o que deu origem aos Centros de Atenção Psicossociais (CAPs) com intuito de atender e ajudar no tratamento de cidadãos dependentes químicos. As políticas públicas sobre drogas também são importantes para orientar o trabalho de profissionais da Saúde. No dia 15 de maio, o Senado aprovou a PLC 37/2013, que endurece a política nacional antidrogas, facilita internações involuntárias e fortalece as comunidades terapêuticas.

A Psicóloga Deise Luci, que atuou durante 26 anos no Sase Credeq (Centro de Recuperação para Dependentes Químicos), ressaltou a importância do profissional de Educação Física no tratamento de dependência química, visto que muitos internos sofrem os danos causados pela falta da atividade aeróbica e fortalecimento muscular. “Os dependentes são um grupo de pessoas que possuem uma singularidade quanto ao consumo de drogas lícitas e ilícitas, que os fazem desenvolver uma tolerância física e a quererem doses cada vez maiores”.

O fórum abriu espaço para dialogar com a categoria a respeito de seus próprios paradigmas. “O Exercício Físico vai muito além da estética. A prática de atividade física regular é um dos grandes caminhos na questão de minimizar os efeitos de usuários de drogas”, pontuou professor André Fernandes. Muitas vezes, a utilização de drogas começa na infância ou então na adolescência, período em que as pessoas estão em ambiente escolar. A presença de um profissional de Educação Física dentro do ambiente escolar, com uma prática de atividade física mais regular é uma medida social e educativa poderosa no combate as drogas.

De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) em 2017, 271 milhões de pessoas usaram drogas no ano anterior (2016). É o equivalente a 5,5% da população mundial entre 15 e 64 anos. O dado representa um aumento de 30% com relação ao número de usuários de drogas em 2009, ou seja, nos últimos dez anos.

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