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PESQUISA: As crianças se movem menos a partir dos 6 anos

27/01/2019

A maioria dos especialistas acredita que a atividade física diminui à medida que as crianças atingem a adolescência, mas um novo estudo publicado na Pediatrics, uma publicação da Academia Americana de Pediatria, descobriu que o declínio começa aos 6 anos de idade.

Pesquisadores mediram a atividade física aos 6, 8 e 11 anos em 600 crianças européias que usavam rastreadores de atividade de braços. Após o ajuste para o índice de massa corporal, os cientistas descobriram que o tempo médio gasto em atividade física diminuiu cerca de 75 minutos por dia no momento em que as crianças estavam 11.

Atividade física leve diminuiu 45 minutos por dia e atividade moderada a vigorosa, que permaneceu estável até aos 8 anos, diminuiu em média 31 minutos por dia aos 11 anos.

O estudo, em pediatria, descobriu que aos 11 anos as crianças estavam gastando uma média de quase duas horas por dia em comportamento sedentário – essencialmente, sentado- do que eram aos 6 anos. Apenas 63% das crianças de 11 anos recebendo os recomendados 60 minutos por dia de exercício moderado a vigoroso, comparado com 82 por cento dos 6 anos de idade.

Os meninos tiveram um exercício mais moderado a vigoroso do que as meninas, que mantiveram uma atividade mais leve, mas o declínio geral no exercício foi mais acentuado nos meninos. Os autores informaram que os únicos fatores que influenciaram foram sexo, país e tamanho do corpo.  

Matéria produzida pelo Extra, com participação do CREF1, em janeiro deste ano apontou os benefícios das brincadeiras para as crianças.

Presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF1), Rogério Melo acredita que esse resultado tem dois lados. “O primeiro seria a facilidade em que as crianças têm para manusear os aparelhos eletrônicos. O outro se deve a abordagem ultrapassada de algumas aulas de Educação Física na escola, as quais ainda utilizam os mesmos conteúdos de 40 anos atrás, o que tornam essas aulas enfadonhas, fazendo com que os jogos eletrônicos sejam muito mais interessantes do que uma aula de Educação Física”.

Melo afirma que ainda é possível mudar esse quadro, desde que, antes de qualquer coisa,  a aula de Educação Física tenha um significado para o aluno. “Uma aula totalmente fora do contexto não vai alcançar os objetivos esperados, portanto, acho que é muito simples reverter este quadro, basta os professores buscarem alternativas nas suas aulas, essas aulas dever serem prazerosas, trazerem sempre novidades e com isso o aluno estará descobrindo novas formas para a pratica da atividades física”.

Para ele, o principal papel da Educação Física Escolar é fazer com que a atividade física possa ser significativa para a vida destes alunos, fazendo que ele veja como prazerosa e fundamental para o seu desenvolvimento e com isso possam levar essa prática saudável pelo resto de suas vidas.

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