Um levantamento feito pela empresa americana Fitbit, que analisou dados de 30 milhões de usuários de dispositivos que medem o número de passos diários, indicou a inatividade física como o efeito colateral do isolamento. Somente no Brasil, na quarta semana de março deste ano, houve uma redução de 15% na atividade física em comparação ao mesmo período de 2019. Em artigo publicado na Folha de S.Paulo no dia 1º de junho, o professor da Faculdade de Medicina da USP e especialista em fisiologia do exercício clínico, Bruno Gualano eleva a inatividade física ao status de pandemia.
O articulista indica que não há um único país que não apresente índices preocupantes para esse fator de risco. Um estudo de pesquisadores da Universidade Harvard demonstrou que, das 58,7 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2018, nada menos que 9% (ou 5,3 milhões de mortes) podiam ser atribuídas à insuficiência de atividade física. As estimativas dos pesquisadores demonstraram, ainda, que a falta de atividade foi responsável por 6% dos óbitos por doenças cardíacas, 7% por diabetes do tipo 2, 10% por câncer de mama e 10% por câncer de cólon. No total, 1,3 milhão de vidas por ano poderiam ser poupadas se a inatividade fosse reduzida em 25%.
“Em artigo nosso artigo publicado na revista da Sociedade Americana de Fisiologia, estimamos que, por causa da pandemia, o número de óbitos por todas as causas pode escalar em 535 mil mortes ao ano se a inatividade aumentar em 10% na população. Com incrementos de 25% — um cenário mais realista — seria 1,3 milhão de mortes a mais. Caso a inatividade aumente em 50% em decorrência da pandemia e do isolamento social, isto poderá resultar na morte adicional de 2,7 milhões de pessoas”.
Gualano indica a promoção de atividade física em domicílio —modalidade barata, segura e eficaz — pode ser uma saída, e segue sob escrutínio no nosso laboratório. Acesse a norma técnica para atividade online desenvolvida pelo CREF1 no último mês.
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