O exercício físico pode ajudar a melhorar a gravidade dos sintomas relacionados ao movimento e a qualidade de vida em pessoas com Doença de Parkinson. Em uma revisão recente publicada na Cochrane foi demonstrado que qualquer tipo de exercício estruturado é melhor do que nenhum (ERNST; FOLKERTS; GOLLAN; LIEKER et al., 2023).

A revisão analisou 156 ensaios clínicos randomizados comparando exercício físico com nenhum exercício físico ou com diferentes tipos de exercício, e incluiu um total de 7.939 pessoas de todo o mundo. Esta é a maior e mais abrangente revisão sistemática para estudar os efeitos do exercício físico em pessoas com Doença de Parkinson.

Constatou-se que o exercício físico como a dança, exercícios aquáticos, exercícios de força e aeróbios, exercícios de tai chi e yoga apresentaram melhorias em diferentes magnitudes na gravidade dos sintomas relacionados ao movimento (‘motores’) e na qualidade de vida.

Concluiu-se que as pessoas com doença de Parkinson podem se beneficiar de vários programas de exercícios estruturados para melhorar a gravidade dos sintomas motores e a qualidade de vida.

A revisão destaca a importância do exercício físico em geral e as suas especificidades em diferentes desfechos. Portanto, é destacado que as preferências pessoais dos indivíduos com doença de Parkinson devem receber considerações especiais para que haja uma adesão maior em programas de exercícios.

A conclusão mais importante é: “Todo exercício físico estruturado é benéfico em pessoas com a doença de Parkinson!”

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Referencia:
ERNST, M.; FOLKERTS, A. K.; GOLLAN, R.; LIEKER, E. et al. Physical exercise for people with Parkinson’s disease: a systematic review and network meta-analysis. Cochrane Database Syst Rev, 1, n. 1, p. Cd013856, Jan 5 2023.

Câmara Técnica de Saúde do CREF1